O MELH R DE CADA UM
PROJETO DAC - VIVER SEM RUÍDO, É VIDA SEM PERIGO
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RUÍDO NO INTERIOR DA ESCOLA
A monitorização do ruído de uma escola levou à realização dos seguintes gráficos:
O parelho auditivo é sensível e frágil. Muitos sons provocam desconforto mental e físico. O ruído dos carros, o barulho vindo das conversas nos corredores, as conversas paralelas dentro de sala de aula, provocam ruídos que são prejudiciais para audição de alunos, professores e colaboradores.
Analisando o gráfico, conseguimos perceber que em quase todos os locais da escola, o ruído é superior a 70dB.
O ruído pode provocar:
Estresse, insónias, agressividade, perda de audição (temporária ou permanente, perda de atenção, zumbido, falta de concentração, ansiedade; depressão, menor capacidade de aprendizagem.
Ana Pinto, Ândria Moreira, Bárbara Meneses, Inês Costa, Maria João Pimentel
● A biblioteca é o local menos ruidoso, com uma intensidade sonora superior a 35dB recomendado pela OMS);
● Todos os outros locais têm valores superiores a 70dB, logo a comunidade escolar fica sujeita a “stress”;
● Com exceção da biblioteca, todos os outros locais apresentam valores superiores a 75dB, a partir deste valor começa a haver perda de audição a longo prazo (segundo a OMS);
● O ruído que existe nos pavilhões durante os intervalos, é o de maior valor, pois alunos frequentemente saem aos gritos.
Ana Pinheiro, Catarina Silva, Iara Americano
A partir dos valores do gráfico ao lado, sobre os níveis sonoros em diferentes locais da escola, inferimos que há ruído e os efeitos do ruído na comunidade escolar são:
- O ruído a partir de 70 dB provoca estresse agudo, devido ao aumento da cortisona;
- Perturbação na comunicação;
- Diminuição do rendimento no trabalho;
- Perda de capacidade de concentração;
- Irritação;
- Fadiga;
- Perda de reflexos;
- Falta de vigilância e atenção;
- Perda auditiva temporária ou permanente (depende da frequência, da duração e da intensidade do som);
- Risco de enfartes;
- Derrames cerebrais;
- Hipertensão arterial;
Catarina Silva, Maria João Duarte
RUÍDO NAS SALAS DE AULA
1. ECO E REVERBERAÇÃO
O eco e a reverberação são dois efeitos sonoros causados pela reflexão do som. Para ocorrer eco é necessário que as paredes à nossa volta estejam no mínimo a 17 metros de distância, o que permite com que o som refletido demore 0.1 s ou mais a chegar ao nosso ouvido. Assim, este vai conseguir distinguir os dois sons.
Enquanto, que para ocorrer a reverberação os obstáculos à nossa volta têm que se encontrar a uma distância menor que 17 metros, o que vai permitir que a onda sonora permaneça mais tempo naquele ambiente, pois vai continuamente refletir-se nos obstáculos, Passando várias vezes pelo nosso ouvido num intervalo de tempo menor que 0,1 segundos, ou seja, prolongando o som.
Ana Beatriz Santos Silva, Inês Campos, Marta Gonçalves
2. INTELIGIBILIDADE DO SOM NAS SALAS DE AULA
-
A audibilidade significa que podemos ouvir algo, como a campainha da escola, ou o professor a explicar a matéria.
-
A inteligibilidade da palavra significa que não só ouve, mas também se entende o que o professor/orador diz ou explica.
Nestas salas de aula, se muitos alunos a falarem em voz alta, a inteligibilidade da palavra fica comprometida, pois as suas vozes causarão eco e reverberação.
3. COMO REDUZIR O ECO E A REVERBERAÇÃO?
Nos projetos de arquitetura escolar (salas de aula), a OMS recomenda uma reverberação( máxima de 0,6 segundos (reflexões contínuas do som), pis desta forma, garante maior inteligibilidade às palavras e ao ensino dos professores. A intensidade do som refletido é menor do que a do som emitido, já que parte do som que encontra o obstáculo é absorvido, diminuindo a sua intensidade.
Os materiais lisos são mais refletores e os materiais rugosos são melhores absorventes. Assim, o eco e a reverberação podem ser evitados, absorvendo o ruído, através da colocação de materiais muito absorventes nas paredes e nos tetos das salas de aula, como placas acústicas coladas no teto, painéis acústicos nas paredes, espuma acústica, lã de vidro ou de rocha, cortiça, entre outros. O vidro é um material mais refletor do que as paredes e os tetos, por isso, também podemos reduzir, um pouco, a reverberação e o eco, colocando caixilharias duplas nas salas de aula.
Cátia Silva, Rita Aires
"O arrastamento de mesas e cadeiras provoca muito ruído, especialmente se a superfície do chão for de um material liso, como acontece nos laboratórios de Ciências. Uma escola colocou bolas de ténis. Estas permitem uma maior facilidade no deslocamento das cadeiras e reduzem o intensidade sonora. Na nossa escola poderia fazer-se o mesmo".
Adriana Freitas
4. MONITORIZAÇÃO DO RUÍDO DAS SALAS DE AULA E A AUDIABILIDADE DA PALAVRA
Por outro lado, quanto maior o nível sonoro do meio ambiente, menor será o grau de audição e menor a capacidade para a inteligibilidade da palavra.
Nas Sala 1, Sala 2, Sala 3 e Sala 4 , o grau de audição é severo e a inteligibilidade da palavra é muito difícil, apenas se entenderá se o discurso for alto ou amplificado.
Dinis Pereira, Diogo Monteiro, Daniela Magalhães, Sofia Afonso, Leonor Teixeira
Para uma boa comunicação oral (para que o ouvinte ouça e compreenda 90% das sílabas e 97% das frases), é necessário um nível de emissão que, no ouvido do recetor, seja superior em, no mínimo, 10 dB ao nível do ruído ambiente.
Aos discente foi pedido que no seu telemóvel instalassem uma aplicação designada decibelímetro. Deveriam falar normalmente para o telemóvel, isto é, sem baixarem ou elevarem a intensidade sonora da vossa voz. Registar alguns valores e calcular a média desses valores.
Foi perguntado aos discentes:
Se estivessem que fazer a exposição oral de um trabalho, nas salas 1, 2, 3 e 4, o vosso discurso seria inteligível?
"Quando assistimos a uma conferência ou a uma palestra, o comportamento cívico a adotar perante o orador, é manter o silêncio e não falar ao mesmo tempo que o orador, para não aumentarmos o ruído no interior da sala, e para que o discurso do orador seja inteligível".
Todos os alunos