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PROJETO DAC - VIVER SEM RUÍDO, É VIDA SEM PERIGO

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EFEITOS AUDITIVOS DO RUÍDO: ZUMBIDO

 A Organização Mundial de Saúde revela que no total, há mais de mil milhões de pessoas em risco de perda auditiva em todo o mundo, devido ao hábito constante de ouvir música em alto volume, durante longos períodos de tempo. Para evitar tais danos, deve-se ter em conta o tempo e intensidade com que se ouve música nos auscultadores que, recomenda a OMS, não deve ultrapassar os 60% da intensidade máxima do aparelho. Ouvir música a partir de 75dB, provoca perda auditiva a longo prazo e um dos primeiros sintomas é o aparecimento de zumbido.
O zumbido (acúfenos ou “tinnitus”) é uma sensação sonora produzida na ausência de fonte externa geradora de som. Há zumbidos agudos e graves, parecidos com o apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor, grilo, barco, etc.

CAUSAS DO ZUMBIDO:

  • depressão/ansiedade (altera os níveis de neurotransmissores responsáveis pela audição); 

  • doenças cardiovasculares (prejudicam a irrigação dos vasos sanguíneos do ouvido, não chegando nutrientes suficientes às células desta região, que compensam a falta de estímulo auditivo com o zumbido);

  •  perda de audição (as células do ouvido podem lesionar-se, devido à exposição a sons intensos;

  • diabetes (um alto nível de insulina pode causar perda de audição, por prejudicar

  • os estímulos elétricos das vias neurais, responsáveis por enviar a informação do ouvido para o cérebro);

  • dores no pescoço (provocam a libertação de substâncias estimulantes para atenuar o problema, que estimulam também as vias auditivas, provocando zumbido);

  • cafeína (é uma substância estimulante, que aumenta a atividade das células;

  • cera acumulada no ouvido (dificulta o trabalho das células auditivas).

                                                                                      Cátia Silva e Rita Aires

ESTUDO EXPERIMENTAL

O nível sonoro com que ouvem a vossa música provoca zumbido?

Todos os alunos  com a ajuda do programa decibelímetro, instalado no seu telemóvel, determinaram uma média, da intensidade com que ouvem música. Eis alguns dos resultados:

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CONCLUSÕES

 

 

"A Ana e o Luís correm riscos de perda de audição a longo prazo, pois a intensidade da música que ouvem é superior a 75dB, o que também explica a existência de zumbido (apenas algumas vez poderá ter outra explicação, sem ser a música".

 

Ana Ferreira, Ivana Soares, Luís Barros, Raquel Lopes

 

"Felizmente, no meu caso, verifica-se que a intensidade sonora média é perfeitamente aceitável, sem grandes impactos na minha saúde auditiva. No entanto, esta medição serviu de alerta para o futuro e ficarei ainda mais atento aos níveis de intensidade sonora dos diversos aparelhos que utilizo no meu dia-a-dia".

 

                                                                                 Pedro Silva

 

"Acho que não terei nenhum problema de zumbido e perda de audição, pois oiço a música com um volume muito baixo, o que é recomendável, pois não me irá irá causar futuros problemas".

 

                                                                                                                                           João Reis

Ao observar os resultados experimentais, chegamos à conclusão que ouvimos música muito alta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou que o limiar de incómodo para o ruído contínuo é nos 50 dB. E nós passamos o limiar da dor uma vez que a nossa média de intensidade sonora é muito superior (87 e 85 dB). Se continuarmos a ouvir música, com uma intensidade sonora elevada, nos nossos aparelhos eletrónicos, poderemos na idade adulta (30 a 40 anos) ter perda auditiva.  

A causa do zumbido pode ser provocada pela intensidade com que ouvimos a nossa música. O uso de aparelhos eletrónicos onde se ouve música, como por exemplo, o MP3 e os AirPods no volume alto, pode provocar perda auditiva de um modo lento e progressivo nos adolescentes. Porém e só se aperceberão disso, passado alguns anos, quando atingirem a idade de 30 a 40 anos, o que é muito cedo comparado com as gerações passadas.

                                                                                               Catarina Lisboa e Rita Silva

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INQUÉRITO GERAL AOS ALUNOS

 

 

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